Jorge Ferreira

AS BEATAS


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Certas beatas fingidas
Permitem minha expressão
Vão pra igreja dormir
Na hora da devoção
Vão pra igreja dormir na hora da devoção

Quantas beatas andam pra aí
Falam de mim, falam de ti
Enchem o saco de maldizer
Toca a bazar e torna a encher

Tendes telhado de vidro
Só para o meu atirais
Falais de mim falais d'outro
Só para vós não olhais
Falais de mim falais d'outro
Só para vós não olhais

Quantas beatas andam pra aí
Falam de mim, e falam de ti
Enchem o saco de maldizer
Toca a bazar e torna a encher

Foste dizer mal de mim
A quem tudo me contou
Ficaste por chocalheira
E eu fiquei sendo quem sou
Ficaste por chocalheira
E eu fiquei sendo quem sou

Quantas beatas andam pra aí
Falam de mim, e falam de ti
Enchem o saco de maldizer
Toca a bazar e torna a encher

Beatas da minha terra
Nunca pisam alcatrão
São como a mosca na serra
Nunca nos largam da mão
São como a mosca na serra
Nunca nos largam da mão

Quantas beatas andam pra aí
Falam de mim, e falam de ti
Enchem o saco de maldizer
Toca a bazar e torna a encher
Quantas beatas andam pra aí
Falam de mim, e falam de ti
Enchem o saco de maldizer
Toca a bazar e torna a encher

Quantas beatas andam pra aí
Falam de mim, e falam de ti
Enchem o saco de maldizer