Rosa de Saron

CARTAS AO REMETENTE


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Há quem amou demais
Há quem chorou demais
Quanto tempo não dão atenção ao seu pobre coração?
Não se atreve a falar, não se permite errar
Quem inventou a dor?
Esqueça o ardor, afinal

Se Deus te desse só o amanhã
Pra sentir o que nunca sentiu, sentiria?
Qual seria sua última oração?
Doeu, deixe curar
Ficou, deixe passar
O árduo é trivial
Mas a afeição é etérea

Se Deus te desse só o amanhã
Pra sentir o que nunca sentiu, sentiria?
Qual seria sua última oração?
Mais que uma razão pra se viver
Uma verdadeira causa pela qual morrer
Seja o prólogo de quem viveu a preparar o seu epílogo
E dito, deu fé

Se Deus te desse só o amanhã
Pra sentir o que nunca sentiu, sentiria?
Se de fato fosse mesmo o último adeus
Onde há de estar o seu amor?
E assim, viva como quem soube que vai morrer
Morra como quem um dia soube viver


Autor(es): Guilherme De Sá