O CLAMOR DE ANA
Quanto mais passava o tempo aumentava o tormento
Parecia que a dor ia lhe sufocar
A festa comparecia todo ano ela subia
E a cena se repetia amargura e decepção
E como se não bastasse pra aumentar seu sofrimento
Sua rival dela zombava todo momento
Ana chorava e chorava
Não comia, nem bebia
Seu marido até tentava amenizar sua agonia
Porém nada a consolava, Deus sua madre encerrou
De Penina ela ouvia: Deus te amaldiçoou
Ana entrou no templo e se prostrou ao chão
Palavra não saia, Ana só gemia em grande aflição
Ana orava, Ana chorava, balbuciava em secreto com Deus
E o Sacerdote vendo e nada entendendo
Assim ele falou: até quando estarás tu embriagada?
Aparta de ti este teu vinho ó mulher
Não senhor (Não senhor)
Não pense assim de mim (Não pense assim de mim)
Eu sou uma mulher angustiada de espírito
Eu tenho derramado a minha alma perante o Senhor
Eu estou aqui, contando pra ele toda minha dor
(Vai em paz ó mulher) Vai em paz e o Deus Israel
Te conceda a tua petição que lhe pedistes
Lembrou-se Deus de Ana, e ela concebeu
E Deus lhe deu um filho entendeu seu gemido
E lhe deu Samuel
Voltando ela ao templo, conforme prometeu
Disse ela ao Sacerdote
Por este menino orava eu
Olha minha benção aqui
Lembrou-se Deus de mim
Ele ouviu o meu grito, entendeu o meu gemido
Ele me respondeu
Nosso Deus é assim quando Ele quer agir
Crente que ora vence, nosso Deus surpreende
Porque Deus é Deus
Olha minha benção aqui
Lembrou-se Deus de mim
Ele ouviu o meu grito, entendeu o meu gemido
Ele me respondeu
Nosso Deus é assim quando Ele quer agir
Crente que ora vence, nosso Deus surpreende
Porque Deus é Deus
Crente que ora vence, nosso Deus surpreende
Porque Deus é Deus
Deus é Deus
Deus é Deus
Autor(es): ELIA OLIVEIRA