De Deus Não Se zomba


Virei-me e vi, todos os que estavam sendo Oprimidos debaixo do sol
Vi as lágrimas dos oprimidos
E não havia quem os consolasse

De um lado estava o poder
De seus opressores
E não havia quem pudesse confortá-los
São mais felizes os que já morreram
Do que os que ainda vivem
Melhor do que ambos é aquele
Que ainda não nasceu
Aquele que não viu as obras más
Que se fazem debaixo do sol
Vi que todo trabalho e toda obra que o homem
Executa, causa inveja do seu próximo
Isto também é vaidade e aflição de espírito

Que mundo construímos?
Quem é o inimigo?
Qual é a nossa religião?
Não aprendemos a lição
Quando estamos longe de Deus
Caminhamos para trás
A cada vida ceifada por bombas
Lançadas daqueles que se dizem cristãos

Não se engane
O que o homem plantar ele também vai colher
Por que? Porque de Deus não se zomba

E agora? Como falar de paz?
Como impedir a raiva no coração
Dos oprimidos?
Como colher a paz onde só plantaram
A guerra?
Como experimentar o amor
De árvores regadas com o ódio?
Criamos lobos e agora queremos viver
Com ovelhas
Nos tornamos hedonistas
Materialistas,cínicos
Geradores de morte, fome, atraso e injustiça
Progenitores de fanatismos doentes e letais
Essa é a nossa humanidade
Essa é a nossa civilização
Parece não haver limites para a
Irracionalidade humana
E com certeza não há limite
Para a justiça de Deus


Autor(es): Bene Maldonado, Benlio Benlio, Marcao Marcao